terça-feira, 2 de março de 2010

Batalhas de Trouxas.

Hoje lendo algumas notícias constatei o quão descartáveis podemos ser, podemos nos tornar e sermos adornados com a mais ínfima caracterização de seres humanos. É interessante ver a busca incessante de muitos jovens por um futuro prodigioso, de ricas conquistas e inestimáveis experiências, uma busca que nós jovens, ou qualquer um que anseia “algo mais”, não mede esforços e em muitos casos não hesitam em passar por cima de outros seres humanos.
É comum vermos pessoas, ou melhor dizendo, simples pessoas correndo atrás de sabe lá o que, para conquistar sabe lá quem, e tornar-se saberá o que, um dia qualquer desses ensolarado ou chuvoso. É estranho ver os esforços de tantos e as vitórias de poucos.
O que me anima é que dentre todos esses homenzinhos, pode-se destacar bons homens, de caráter inigualável, puro e sensato. É claro que em muitos momentos depararemos com seres estólidos, capazes de desafiar a inteligência humana e assassinar o bom senso e a dignidade da existência.
Não precisamos passar por batatas para nos encontrarmos e caracterizarmos como tal, muito menos sermos atrelados à caracterização de fraudulentos e nação do “jeitinho”.
Não precisamos ser simplesmente verdes para nos constatarmos como seres corretos, ou sermos comparados a grupos que dizem defender com unhas (sujas) e dentes (amarelos) uma nação das mais belas artes, que é o simples fato de sobreviver.
Não precisamos nos ausentar e estorricar como fritas, passando ao ar do desprezo e nos julgar como auto-suficientes para prosseguirmos sozinhos e esquecermos de que precisamos sim uns dos outros para conquistarmos a maior das vitórias; a felicidade.
Ame pessoas, seja relativamente humano, conquiste seu espaço dentre os homens, mas não se esqueça que a todos cabe o mesmo espaço. Não busque batalhas de derrotas benéficas, busque batalhas de vitórias humanísticas, pois o sol nasce para todos, mesmo em dias nublado.

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