terça-feira, 16 de março de 2010

Campanha da Fraternidade 2010

A Campanha da Fraternidade deste ano, que vem sendo discutida ao longo da Quaresma e traz intrínseca em seu tema, Fraternidade e Economia, grandes desafios a ser superados nesta sociedade da qual somos escravos, não porque nos obrigam, mas pelo simples fato de que verdadeiramente somos enraizados, educados e estruturados em um regime totalitário capitalista.
O lema faz alusão a religião, “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” extraído do Evangelho de Mateus, vale lembrar que está campanha abre-se as demais religiões crentes em um mesmo Deus, portanto caracteriza-se Ecumênica.
Levando em consideração todo texto base da Campanha, todas as explicações e diretrizes da mesma, podemos notar em pleno século XXI uma preocupação das Igrejas em torno da vida que hoje é tão desvalorizada, desmoralizada, banalizada e “moderna”. A igreja em si quer que tenhamos a consciência da importância da vida e de sua valorização, integra-se a isso o fato de que não quer nos ver escravizados pelo dinheiro e pelas diversas coisas que este pode comprar. Assim como as mensagens bíblicas deixadas por profetas, apóstolos e o povo de Deus, a Campanha nos traz a reflexão da partilha, da solidariedade e da fraternidade para com o nosso próximo.
Em alguns momentos vamos nos deparar com questões ou até mesmo críticas feitas à própria Igreja Católica que encabeça toda a Campanha, questões essas que estarão adornadas de julgo pelos leigos e leigas de todo Brasil. Portanto, vale salientar que a Campanha proposta neste ano de 2010, assim como todas as outras Campanhas tem o intuito de informar, conscientizar e colaborar para uma vivência fraternal, são dirigidas por homens, mas formalizada pelo Espírito Santo de Deus.
Sendo assim, seria necessário que tomássemos como lema de vivência a campanha como um todo, pois este não é o segredo da felicidade, muito menos a chave do Reino dos Céus, mas sim possíveis ingredientes para conquistarmos e aproximarmos mais de Deus. Que promovamos uma economia a serviço da vida, a serviço do bem estar de toda a sociedade, e que assim possamos criar uma cultura de fraternidade e de solidariedade a todos aqueles que se abrem ao amor e a paz.
Vinícius Martins Cestari


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