Tal Pai! Tal Filho!!!

Hoje quero convidá-los a fazer um momento reflexivo e panorâmico da atual situação de nossos irmãos “cristãos”, uma reflexão global de como nós, católicos nos portamos diante de tantas realidades que são abundantemente lançadas aos nossos pensares.
Os acontecimentos dentro de nossa Igreja Católica, ou melhor, com os membros de nossa Igreja é que nos permite a entrarmos neste contexto de análise e reflexão. A primeira linha de pensamento que vamos adotar é o nosso compromisso, o nosso comprometimento, tem sido este com Deus, com Jesus Cristo ressuscitado e com o Espírito Santo, ou com os responsáveis que tentam cuidar da Igreja? Estamos fazendo e cumprindo nossos deveres para ganharmos amigos e status dentro da própria Igreja, ou até mesmo para comprar um “pedacinho do céu”, ou estamos cumprindo nossos deveres de Cristãos Católicos Apostólicos Romanos?
Podemos ainda pensar, será que não estamos tentando realizar nossos desejos e sonhos, ou até mesmo nossos anseios dentro da Igreja, e esquecendo da vontade de Deus para com todos nós, esquecendo que sempre deve prevalecer Sua vontade, bem como o bem estar de todos? Será que estamos respeitando os mandamentos de Deus, bem como os de nossa Igreja?
Outra linha que podemos adotar é o respeito ao ser humano, na figura dos sacerdotes, bem como de todos os leigos e leigas do mundo. Será que nos esquecemos que não somos perfeitos e sendo assim somos fracos aos erros e aos pecados infiltrados em todo e qualquer lugar? Se não nos esquecemos, porque julgamos uns aos outros pelos erros cometidos, porque apontamos e escandalizamos os erros de muitos aos quatro cantos do mundo?
Estes pontos que nos permitem entrar em reflexão não fogem da realidade de nenhum de nós, que muitas vezes posicionamos como católicos, quando na verdade somos verdadeiros hipócritas, achamo-nos no direito de ser deuses, ou até mesmo se igualar a Ele. Achamos que tudo o que fazemos está de bom tamanho e que isso é o suficiente e deixa Deus feliz, e ainda nos acomodamos em nosso mundinho supérfluo e surreal.
Dentro desta realidade, se me permitem, quero dar uma dica que pode corroborar a tornarmo-nos verdadeiros cristãos, que ama nossa Igreja e que ama os seres humanos, mesmo que este seja imperfeito. Procure usar sempre a linguagem do amor, acima de tudo ame, mas ame de coração, e quando alguém te magoar, ame, quando alguém te bater, ame, e mesmo que alguém venha te desmoralizar, ame, e quem sabe assim, usando a mesma linguagem que Deus usa com todos nós, não possamos nos tornar seres melhores e sermos dignos de ser chamados de filhos de Deus e vir a confirmar o que dizem “Tal Pai, Tal Filho”.
Que a Paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja sempre conosco.
Amém.

Este texto pode ser encontrado no site www.grupomissionario.com