Em
mensagem enviada aos presbíteros de todo o Brasil, Dom Eduardo Pinheiro da
Silva, sdb Presidente
da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, destacou uma expressão dirigida
aos jovens em maio de 2007 no estádio do Pacaembu “ Sem o rosto jovem a Igreja
se apresentaria desfigurada”. Diante desta expressão e da certeza deixada pelo
venerado Papa João Paulo II em 1978, quando nos dizia “Vós sois o futuro do
mundo, a esperança da Igreja, vós sois a minha esperança” é que nos
estruturamos e nos preparamos para a JMJ 2013.
Esta
disposição em preparar os jovens para tal jornada, que surge dentro da própria
Igreja de Cristo, nos faz confiantes e crentes no sucesso, certo e incomensurável,
da Jornada Mundial da Juventude. Um sucesso, militante, devindo de todo o
mundo, e que pela realização do Bote Fé, no caminho peregrino da cruz
missionária e do ícone de Nossa Senhora, faz com que as certezas vão se
confirmando e sendo constatadas pelo desdobramento de jovens, do clero, das
paróquias e das comunidades como um todo.
“Não dá para pensar uma pessoa sem rosto... nem uma Igreja sem os jovens; nem uma comunidade sem alguma expressão juvenil significativa, sem propostas concretas que contemplem os jovens com seus sonhos, ideias, dores!” (Dom Eduardo Pinheiro)
Por
isso é necessário que se voltem os olhares para a juventude de nossa Igreja, é
necessário que se deixe de lado o discurso moralista e covarde de que os nossos
jovens não querem nada com nada, que nossos jovens só querem “oba oba”, vale
salientar que a juventude de hoje é reflexo de uma Igreja em processo atenuante
e adotar-se de tal discurso é a saída mais sólida para o comodismo estruturado
de parte da comunidade eclesial.
Os
nossos jovens precisam da confiança e da compreensão da comunidade eclesial,
sem que se crie um preconceito, intolerante e lastimável, que denigre a imagem
do jovem e distorce sua missão e seu caráter, que por si só, esta em processo
de formação. Assim, nós, enquanto Igreja de Cristo, temos a missão não de
criticá-los e julgá-los, mas sobre tudo de auxiliá-los e de formá-los para que
tenhamos um futuro promissor e regozijante e assim sejamos formadores de
cristãos de caráter inestimável.
É
preciso criar no jovem a consciência de que ele precisa ser Igreja, daí
destaca-se nossa persistência e confiança, primeiramente em Deus, e, por
conseguinte nos jovens, assim como destaca o Bem Aventurado João Paulo II
“A Igreja só será jovem quando o jovem for Igreja” e ainda nos dá um parecer
nobre e enaltecedor “Vós sois o futuro do mundo, a esperança da Igreja, vós
sois a minha esperança”
Como
bem destaca Dom Eduardo, este tempo pré JMJ faz-nos viver um momento ímpar na
história da Igreja em nosso país e é neste momento que devemos nos apegar para
que possamos mapear e conhecer o rosto do jovem de nossas comunidades. É
preciso convidar e convocar nossa juventude para vivenciar uma Jornada Mundial
da Juventude que persevere nos atos, nas orações e na missão assumida por cada
um deles.
A
JMJ, em um primeiro momento, não acontece no Rio de Janeiro, e sim nos nossos
corações e em nossa vivência eclesial fraterna, jornada somente por
jornada nos fará turistas e não cristãos, por isso somos convidados a
legitimar nossa juventude, a configurar, na Igreja, o nosso rosto Jovem, afinal
de contas “sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada!”
Vinícius
Martins Cestari
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