domingo, 15 de julho de 2012

JUVENTUDE, O ROSTO DO MOMENTO



Em mensagem enviada aos presbíteros de todo o Brasil, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, destacou uma expressão dirigida aos jovens em maio de 2007 no estádio do Pacaembu “ Sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada”. Diante desta expressão e da certeza deixada pelo venerado Papa João Paulo II em 1978, quando nos dizia “Vós sois o futuro do mundo, a esperança da Igreja, vós sois a minha esperança” é que nos estruturamos e nos preparamos para a JMJ 2013.

Esta disposição em preparar os jovens para tal jornada, que surge dentro da própria Igreja de Cristo, nos faz confiantes e crentes no sucesso, certo e incomensurável, da Jornada Mundial da Juventude. Um sucesso, militante, devindo de todo o mundo, e que pela realização do Bote Fé, no caminho peregrino da cruz missionária e do ícone de Nossa Senhora, faz com que as certezas vão se confirmando e sendo constatadas pelo desdobramento de jovens, do clero, das paróquias e das comunidades como um todo.


“Não dá para pensar uma pessoa sem rosto... nem uma Igreja sem os jovens; nem uma comunidade sem alguma expressão juvenil significativa, sem propostas concretas que contemplem os jovens com seus sonhos, ideias, dores!” (Dom Eduardo Pinheiro)

Por isso é necessário que se voltem os olhares para a juventude de nossa Igreja, é necessário que se deixe de lado o discurso moralista e covarde de que os nossos jovens não querem nada com nada, que nossos jovens só querem “oba oba”, vale salientar que a juventude de hoje é reflexo de uma Igreja em processo atenuante e adotar-se de tal discurso é a saída mais sólida para o comodismo estruturado de parte da comunidade eclesial.

Os nossos jovens precisam da confiança e da compreensão da comunidade eclesial, sem que se crie um preconceito, intolerante e lastimável, que denigre a imagem do jovem e distorce sua missão e seu caráter, que por si só, esta em processo de formação. Assim, nós, enquanto Igreja de Cristo, temos a missão não de criticá-los e julgá-los, mas sobre tudo de auxiliá-los e de formá-los para que tenhamos um futuro promissor e regozijante e assim sejamos formadores de cristãos de caráter inestimável.

É preciso criar no jovem a consciência de que ele precisa ser Igreja, daí destaca-se nossa persistência e confiança, primeiramente em Deus, e, por conseguinte nos jovens, assim como destaca o Bem Aventurado  João Paulo II “A Igreja só será jovem quando o jovem for Igreja” e ainda nos dá um parecer nobre e enaltecedor “Vós sois o futuro do mundo, a esperança da Igreja, vós sois a minha esperança”

Como bem destaca Dom Eduardo, este tempo pré JMJ faz-nos viver um momento ímpar na história da Igreja em nosso país e é neste momento que devemos nos apegar para que possamos mapear e conhecer o rosto do jovem de nossas comunidades. É preciso convidar e convocar nossa juventude para vivenciar uma Jornada Mundial da Juventude que persevere nos atos, nas orações e na missão assumida por cada um deles.

A JMJ, em um primeiro momento, não acontece no Rio de Janeiro, e sim nos nossos corações e em nossa vivência eclesial fraterna, jornada  somente por  jornada nos fará turistas e não cristãos, por isso somos convidados a legitimar nossa juventude, a configurar, na Igreja, o nosso rosto Jovem, afinal de contas “sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada!”

Vinícius Martins Cestari

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