terça-feira, 19 de julho de 2016

A verdadeira espera, um profundo abandono na misericórdia de Deus!

Como é bonito presenciar a esperança na vida e na história de um povo, uma confiança que pela escuta da doce voz de Deus se ressoa humilde e sincera, estendendo-se aos confins da terra, pois, no hoje nos dinamiza na ação, na escuta e na oração. Mesmo diante das dificuldades encontradas e da desolação, o povo se volta a Deus incessantemente. Aqui temos novamente o abandonar-se na misericórdia de Deus, tema recorrente nesses últimos dias.
O Evangelista Mateus nos conduz justamente a essa escuta, quando pelas palavras de Jesus, salienta-se que quem escuta, acolhe e realiza a vontade do Pai se torna a família de Deus, uma irmandade que emana no berço da misericórdia do Pai, que é externada pelo seu amor a todos nós, que é acolhida também pela Virgem Maria, com seu singelo “sim” e o seu dispor como primeira discípula.
Deparamo-nos então com a fidelidade e com a misericórdia de Deus, nos regressos da Babilônia, pela confiança e pelo abandono a Ele, e no Cristo, donde se manifestou tal fidelidade e preciosa misericórdia, pela Cruz que nos deu e garantiu vida nova, é exatamente Nela que Deus mostra a sua bondade, expressada hoje pelo salmista. É na Cruz, na obediência do Filho, na entrega de Maria, na confiança dos exilados que borbulha a família de Deus, é na história do povo, na externalidade do amor do Pai que nos efetivamos como família, irmãos e irmãs, pois fora por cada um de nós que o sangue se derramou e corpo fora entregue.

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