quinta-feira, 14 de julho de 2016

Confiando em Deus, amansando o coração!

O abandonar-se nas mãos de Deus, depositando toda confiança em sua misericórdia nos leva a angariar frutos saborosos em nossa vida, nos conduz a uma vida de oração e de louvor mediante a tudo que Ele nos oferece no hoje de nossa história.
Saber que podemos contar com Ele nos faz caminhar com passos ainda mais leve e suave, faz-nos despertos, renovados para que assumamos a nossa missão sem pestanejar. É com Ele que aprendemos todas as facetas da justiça, Ele nos conduz ao Cristo e nos ensina a “existencializar” no corpo entregue e sangue derramado, daí conseguimos externar de forma precisa o amor e o bem ao nosso próximo, tal como fizera o bom samaritano, que somente quando percebe sua existência em Deus é que se compadeceu do que sofria.
Não há outro caminho, não há outro lugar para que reclinemos nossa cabeça, para que descansemos nosso cansaço e para que aprendamos os passos do seguimento, se não no próprio Cristo e em seus ensinamentos, pois Ele mesmo diante de nossas mazelas nos concede a mansidão e a humildade de coração, pois sabe que somos pecadores, mas não desisti de nós, nos ama, nos abarca e nos quer próximos, Dele e uns dos outros. Talvez para que possamos glorificar a Deus e agradecer de forma tão serena o que ele generosamente nos concede tomemos durante nosso dia a oração que hoje o livro do profeta Isaías nos presenteia

O caminho do justo é reto, 
e tu ainda aplainas a estrada ao justo. 
Sim, no caminho dos teus juízos 
esperamos em ti, Senhor; 
para o teu nome e para a tua memória 
volta-se o nosso desejo. 
Quando vem a noite anseia por ti a minh'alma 
e com a força do espírito te procuro no meu íntimo. 
Quando brilharem na terra teus juízos, 
os habitantes do mundo aprenderão a ser justos. 
Senhor, hás de dar-nos a paz, 
como nos deste a mão em nossos trabalhos. 
Senhor, eles a ti recorreram na angústia; 
exageraram na superstição, 
e veio-lhes o teu castigo. 
Como a mulher grávida, ao aproximar-se o parto 
geme e chora em suas dores, 
assim nós, Senhor, em tua presença. 
Concebemos e sofremos dores de parto, 
e o que geramos foi vento. 
Não demos à terra frutos de salvação, 
não fizemos nascer habitantes para o mundo. 
Reviverão os teus mortos 
e se levantarão também os meus mortos. 
Despertai, cantai louvores, vós que jazeis no pó! 
Senhor, é orvalho de luz o teu orvalho, 
e a terra trará à luz os falecidos. 

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