terça-feira, 26 de julho de 2016

Em Joaquim e Ana a manifestação do amor misericordioso do Pai!

Hoje celebramos São Joaquim e Santa Ana e pela liturgia somos convidados a olhar para as figuras do nosso antepassado, que de certa forma contribuíram, e muito, para que no hoje da nossa história fossemos resultado de uma equação generosa de doação e de vida.
Por isso, somos chamados a exercitar profunda gratidão a todos que são parte de nossa história e de nossa vida, e assim ao saborear a leitura do livro do Eclesiástico percebermos que eles merecem os mais puros e sinceros elogios. Precisamos ter a capacidade de reconhecer no dom de cada um o resultado do que somos hoje, é Deus quem concede a graça a nós de envolvermos desse nosso antepassado, sobretudo, não para sermos receptores de heranças materiais, mas para herdarmos o “sim” de cada um no chamado feito por Deus.
Talvez não sejam os melhores, mais foram estes que no livro de nossa vida foram inscritos para de uma forma ou de outra transmitirem a fé. Olhar portanto, para as figuras de Joaquim e Ana, é a oportunidade que temos de reverenciar os nossos pais e avós, rezarmos por eles e reconhecer a importância deles na nossa existência.
Vejamos a beleza do Evangelho de Mateus que hoje nos faz perceber a construção de uma história de confiança e de esperança, não construída por imagens, pela presença física, mas, sobretudo pela Palavra da Aliança, pelo povo de Deus. Os discípulos de Jesus vislumbram a realização da promessa e constroem gradativamente a fé pelo o que ouvem e pelo o que veem, tornam-se seguidores mediante o revelar-se de Deus, quantos foram os que não saborearam deste “revelar”, mas souberam ruminar o que Deus oferecera com confiança e amor.
Sabemos muito pouco sobre os pais da Virgem Maria, mas não precisamos ser grandes historiadores ou teólogos renomados para adentrarmos na beleza que certamente fora a vida de cada um deles, uma vida de silêncio e de oração, donde, pela eloquência fervorosa da fé, trouxeram ao mundo Maria Santíssima, aquela que carrega no ventre a misericórdia do Pai.
Hoje eles nos impulsionam na fé, e tal como foram escolhidos e abarcados pelo amor e pela misericórdia de Deus, estejamos também envoltos desta mesma certeza, de que somos nós abarcados pela presença de Deus, principalmente quando olhamos para nosso passado, e reconhecemos a nossa história.

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